Proposta de Tratamento para Remoção de Cor da Água Residuária de Indústria Farmacêutica de Cápsulas Coloridas de Gelatina

  • Orlene S. Costa Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis
  • Neemias C. Fernandes Laboratório Neo Química, Anápolis
  • Sérgio B. Oliveira Química, Instituto Federal Goiano (IF-Goiano)
  • Alessandro R. Sousa Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia
  • Eduardo Q. Siqueira Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia
Palavras-chave: Água residuária. Cápsulas de gelatina. Remoção de cor.

Resumo

Efluentes de indústrias farmacêuticas de cápsulas coloridas de gelatina apresentam cor, turbidez e carga orgânica elevadas, devendo ser tratadas conforme legislação ambiental antes de dispostas no ambiente. A remoção de cor desse efluente foi testada em jar test. Os resultados mostraram-se promissores para processo oxidativo avançado aliado à coagulação, floculação e flotação com eficiência de aproximadamente 87,5 %. A avaliação de desempenho da estação de tratamento de efluente permitiu: identificar os azo-corantes como substâncias causadoras da cor elevada que tornam o efluente resistente ao tratamento biológico convencional; e definir nova sequência de reatores para melhoramento do desempenho da ETE avaliada.

Referências

1. Cápsulas duras de gelatina: fabricación. In: Correofarmacéutico.com. 2003, 1.

2. Araújo, F. V. F.; Macedo, J. A. B.; Rev. Contr. Contam. 2001, 30 (5), 26.

3. Leal, F. C. T.; Libânio, M.; Rev. Eng. Sanit. Amb. 2002, 7 (3), 117.

4. Azevedo Netto, M.; Tratamento de águas de Abastecimento, 1 ed, USP: São Paulo, 1966.

5. Di Bernardo, L.; Métodos e técnicas de tratamento de água, ABES: Rio de Janeiro, v.1, 1993.

6. Von Sperling, M.; Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, UFMG: Belo Horizonte, 1996.

7. Lopes, M. M. G.; Santiago, M. F.; Monografia de Especialização. Universidade Federal de Goiás, Brasil, 2003.

8. APHA, AWWA, WPCF; Standard methods for examination of water and wastewater, 20th ed., Washington D. C., 1998.

9. Corrêa, L. M., Silva, M. A.; Tratamento e ensaio de água para consumo, Unisinos, S. Leopoldo, s.d.

10. Di Bernardo, L., Di Bernardo, A., Centurione Filho, P. L.; Ensaios de tratabilidade de água e dos resíduos gerados em estações de tratamento de água, Rima, S.
Carlos, 2002.

11. Souza, K. R.; Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil, 2005.

12. Shreve, R. N.; Brink Jr., J. A.; Indústria de Processos Químicos, 4 ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1997.

13. Metcalf & Eddy, Inc.; Wastewater engineering: treatment and reuse, 4th. ed. McGraw-Hill: Singapore, 2003.

14. Amigo, N. A.; Propriedade das normas de lançamento de esgoto, MS – FOC – ENSP/DSSA: Rio de Janeiro, 1998.

15. Goiás. Lei n. 8.544, de 17 de outubro de 1978. Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente. Diário Oficial do Estado, Goiânia, 17 dez. 1978.

16. Braile, P. M, Cavalcanti, J. E. W. A.; Manual de águas residuárias industriais, Cetesb: São Paulo, 1993.
Publicado
2009-01-02
Como Citar
Costa, O. S., Fernandes, N. C., Oliveira, S. B., Sousa, A. R., & Siqueira, E. Q. (2009). Proposta de Tratamento para Remoção de Cor da Água Residuária de Indústria Farmacêutica de Cápsulas Coloridas de Gelatina. Revista Processos Químicos, 3(5), 31-43. https://doi.org/10.19142/rpq.v3i5.85