Alternativa Rápida e Barata para o Tratamento de Cromo Oriundo de Resíduos de DQO de Laboratórios de Estação de Tratamento Esgoto

  • Leandro M. Lourenço Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Paola C. Oliveira Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Fluminense (UFF)
Palavras-chave: Resíduos Químicos. Tratamento de Resíduos. DQO. Metais Pesados.

Resumo

Seguindo uma tendência mundial, a busca pela sustentabilidade no tratamento de resíduos químicos em universidades e centros de pesquisa vem ganhando força nos últimos anos. Uma das fontes de resíduo de metal pesado está na própria análise laboratorial da Demanda Química de Oxigênio (DQO), que é um parâmetro importante para a avaliação da concentração de contaminantes orgânicos nos recursos hídricos. O uso da DQO na caracterização de efluentes é discutido em termos da legislação vigente e seus métodos de determinação, colorimétricos e titulométricos, podem ser comparados estatisticamente. Atualmente, os testes de DQO, como alternativa aos testes de Demanda Bioquímica de Oxigênio, são amplamente utilizados em diversos municípios do Brasil e são suportados pela legislação vigente. Sabe-se que, em alguns municípios, a coleta destes resíduos se dá por empresas terceirizadas e, em outros, os testes são realizados sem nenhuma preocupação acerca da destinação dada aos resíduos produzidos, sendo muitas vezes despejados no esgoto. Entre os resíduos gerados, o menos perigoso é o ácido sulfúrico que pode ser neutralizado, nas quantidades e concentrações despejadas, não oferece maiores danos ao meio ambiente, porém, tem-se a presença dos metais pesados prata, cromo e mercúrio, altamente perigosos e cancerígenos. A fim de buscar uma alternativa aos métodos de tratamento de resíduos empregados, e numa tentativa de prestar suporte e assessoria à Estação de Tratamento de Esgoto do Município de Volta Redonda, o presente trabalho buscará investigar métodos alternativos, rápidos e baratos para o tratamento dos efluentes da análise de DQO.

Referências

1. Lauffer, J.; Chernicharo, C. A. De L.; Keller, W.; H. Pos, W. Análise Crítica das metodologias colorimétrica e titulométrica para determinação da demanda química de oxigênio em amostras de esgotos sanitários. In: 20o CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.

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3. Brasil. Resolução CONAMA Nº 430 de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.

4. Reis, M. X.; Teixeira, L. A. C. Remoção de cromo de efluentes por redução com peróxido de hidrogênio e precipitação de hidróxido. In: VI SHMMT I XVIII ENTMME – 2001, Rio de Janeiro/Brasil, 2001.

5. Standard Methods for the examination of water and wastewater. American Public Health Association, American Water Works Association, Water Evironmental Federation, 20th ed. Washington
Publicado
2018-01-02
Como Citar
Lourenço, L. M., & Oliveira, P. C. (2018). Alternativa Rápida e Barata para o Tratamento de Cromo Oriundo de Resíduos de DQO de Laboratórios de Estação de Tratamento Esgoto. Revista Processos Químicos, 12(23), 141-144. https://doi.org/10.19142/rpq.v12i23.447