Avaliação da Atividade Citotóxica dos Extratos das Folhas de Erythroxylum Campestre (Erythroxylaceae) Frente às Células Sarcoma 180
Resumo
O uso de plantas medicinais é descrito, desde os primórdios das civilizações, sendo ainda hoje uma importante fonte de recursos terapêuticos. A planta Erythroxylum campestre sp é pertencente ao gênero Erythroxylum. O interesse pelo gênero intensificouse no século XIX, após a descoberta das atividades farmacológicas apresentadas pelas folhas de Erythroxylum coca. A ocorrência desse gênero é descrita em ambientes florestais e de Cerrado sensu. Este trabalho tem por objetivo a avaliação da atividade citotóxica das frações (hexânica, diclorometânica, acetato de etila e metanólica) das folhas de Erythroxylum campestre frente a células tumorais do Sarcoma 180.
Referências
2. Hostettmann, K; queiroz, E.F; vieira, P.C. Princípios Ativos de Plantas Superiores. Série de textos da escola de Verão em Química. São Carlos. Edufscar. vol. IV, 2003.
3. Zhang, JT. New Drugs Derived from Medicinal Plants. Therapie, v. 57, p. 137-150, 2002.
4. Koehn, F. E.; carter, G.T. The evolving role of natural products in drug discovery. Nat. Rev. Drug Discovery, v. 4, n. 3, p. 206-220, 2005.
5. De Souza, N. J. Industrial development of traditional drugs: the forskolin example. A mini-review. J. Ethnopharmacol. v.38, p.177-180, 1993.
6. Almeida, V. L. et al. Câncer e agentes antineoplásicos ciclocelular específicos e ciclo celular não específico que interagem com o DNA: uma introdução. Quím. Nova, v. 28, n.1, p. 118-129, 2005.
7. Mesquita, M. L. ; De Paula, J. E.; Pessoa, C.; De Moraes, M. O.; Costa-Lotufo, L. V.; Grougnet, R.; Michel, S.; Tillequin, F.; Espindola, L. S. Cytotoxic activity of Brazilian Cerrado plants used in traditional medicine against cancer cell lines. J. Ethnopharmacol. v. 123, p. 439-445, 2009.
8. Kingston, D. G. I. The chemistry of taxol. Pharmacology & Therapeutics. v.52, p.1-34, 1991.
9. Horwitz, D. G. I. How to make taxol from scratch. Nature. 367, p. 593-594, 1994.
10. Corrêa, A. G. Taxol: da Descoberta ao Uso Terapêutico. Quím. Nova, v. 18, n. 5, p. 460-467, 1995.
11. Instituto Nacional do Câncer (INCA). http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home, acessado em 30/04/2010.
12. Pinto, A. C. ; Silva, D. H. S. ; Bolzani, V. S. ; Lopes, N. P.; Epifânio, R. A.. Produtos Naturais: Atualidade, Desafios e Perspectivas. Quím. Nova, São Paulo, v. 25, n.supl1, p. 1, 2002.
13. Nakamura, A. T. Morfologia e anatomia dos frutos e sementes de três espécies de Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae). Biota Neotropica [online], 2005, vol.5, n.1, pp. 205-206.
14. Zuanazzi et al. Alkaloids of Erythroxylum (Erythroxylaceae) species from Southern Brazil. Biochem. Syst. Ecol. 29: 819-825, 2001.
15. Amaral Junior, A. Erythroxilaceae. In Flora ilustrada catarinense (R. Reitz, ed.). Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, p. 64, 1980.
16. Bieras, A. C.; Sajo, M. D. G. Foliar ontogeny of three species of Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae) from Cerrado. Rev. Bras. Bot. v. 27, n. 1, p. 71-77, 2004.
17. Garcia, K. G., Lavaut, J. A. G., Guevara, J. G., González, S. P. Género Erythroxylum: Análisis de la Información Científica. Acta Farm. Bonaerense, 24 (2): 284-90, 2005.
18. Bohm, B. A.; Ganders, F. R. & Plowman, T. Biosystematics and evolution of cultivated coca (Erythroxylaceae). Syst. Bot. p. 121-133, 1982.
19. Griffin, W.J. & Lin, G.D. Chemotaxonomy and geographical distribution of tropane alkaloids. Phytochemistry, 53: 627–628, 2000.
20. Barbosa, A. V. G. et al. Flora dos Estados de Goiás e Tocantins: Erythroxylaceae. Goiânia: Editora UFG, p. 23-73, 2001.
21. Rodrigues, V. E. G.; Carvalho, D. A. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domínio do cerrado do Alto Rio GrandeMinas Gerais. Ciências Agrotécnicas, Lavras, v.25, n.1, p. 102-123, jan./fev., 2001.
22. Colodel, E. M. et al. Intoxicação por Erythroxylum deciduum (Erythroxylaceae) em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 24, n. 3, p. 165-168, 2004.
23. Mosmann, T. Rapid colorimetric assay for cellular growth and survival: application to proliferation and cytotoxicity assays. J Immunol Methods. v. 65, n. 1-2, p. 55-63, 1983.
Copyright (c) 2005 Revista Processos Químicos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.