Avaliação da Atividade Citotóxica dos Extratos das Folhas de Erythroxylum Campestre (Erythroxylaceae) Frente às Células Sarcoma 180

  • Adriana G. Pereira Ciências Exatas e Tecnológicas. Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis
  • Antônio Carlos S. Menezes Ciências Exatas e Tecnológicas. Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis
  • Mirley L. dos Santos Ciências Exatas e Tecnológicas. Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis
  • Tamires S. Vieira Ciências Exatas e Tecnológicas. Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis
  • Renato G. Santos Ciências Exatas e Tecnológicas. Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis
  • Elisângela P. S. Lacerda Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia
Palavras-chave: Atividade Citotóxica. Erythroxylum campestre sp. Sarcoma 180.

Resumo

O uso de plantas medicinais é descrito, desde os primórdios das civilizações, sendo ainda hoje uma importante fonte de recursos terapêuticos. A planta Erythroxylum campestre sp é pertencente ao gênero Erythroxylum. O interesse pelo gênero intensificouse no século XIX, após a descoberta das atividades farmacológicas apresentadas pelas folhas de Erythroxylum coca. A ocorrência desse gênero é descrita em ambientes florestais e de Cerrado sensu. Este trabalho tem por objetivo a avaliação da atividade citotóxica das frações (hexânica, diclorometânica, acetato de etila e metanólica) das folhas de Erythroxylum campestre frente a células tumorais do Sarcoma 180.

Referências

1. Carvalho, J. E., Atividade Antiulcerogênica e Anticâncer de Produtos Naturais e de Síntese, Divisão de Farmacologia e Toxicologia. Unicamp, 07-out, 2006.

2. Hostettmann, K; queiroz, E.F; vieira, P.C. Princípios Ativos de Plantas Superiores. Série de textos da escola de Verão em Química. São Carlos. Edufscar. vol. IV, 2003.

3. Zhang, JT. New Drugs Derived from Medicinal Plants. Therapie, v. 57, p. 137-150, 2002.

4. Koehn, F. E.; carter, G.T. The evolving role of natural products in drug discovery. Nat. Rev. Drug Discovery, v. 4, n. 3, p. 206-220, 2005.

5. De Souza, N. J. Industrial development of traditional drugs: the forskolin example. A mini-review. J. Ethnopharmacol. v.38, p.177-180, 1993.

6. Almeida, V. L. et al. Câncer e agentes antineoplásicos ciclocelular específicos e ciclo celular não específico que interagem com o DNA: uma introdução. Quím. Nova, v. 28, n.1, p. 118-129, 2005.

7. Mesquita, M. L. ; De Paula, J. E.; Pessoa, C.; De Moraes, M. O.; Costa-Lotufo, L. V.; Grougnet, R.; Michel, S.; Tillequin, F.; Espindola, L. S. Cytotoxic activity of Brazilian Cerrado plants used in traditional medicine against cancer cell lines. J. Ethnopharmacol. v. 123, p. 439-445, 2009.

8. Kingston, D. G. I. The chemistry of taxol. Pharmacology & Therapeutics. v.52, p.1-34, 1991.

9. Horwitz, D. G. I. How to make taxol from scratch. Nature. 367, p. 593-594, 1994.

10. Corrêa, A. G. Taxol: da Descoberta ao Uso Terapêutico. Quím. Nova, v. 18, n. 5, p. 460-467, 1995.

11. Instituto Nacional do Câncer (INCA). http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home, acessado em 30/04/2010.

12. Pinto, A. C. ; Silva, D. H. S. ; Bolzani, V. S. ; Lopes, N. P.; Epifânio, R. A.. Produtos Naturais: Atualidade, Desafios e Perspectivas. Quím. Nova, São Paulo, v. 25, n.supl1, p. 1, 2002.

13. Nakamura, A. T. Morfologia e anatomia dos frutos e sementes de três espécies de Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae). Biota Neotropica [online], 2005, vol.5, n.1, pp. 205-206.

14. Zuanazzi et al. Alkaloids of Erythroxylum (Erythroxylaceae) species from Southern Brazil. Biochem. Syst. Ecol. 29: 819-825, 2001.

15. Amaral Junior, A. Erythroxilaceae. In Flora ilustrada catarinense (R. Reitz, ed.). Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, p. 64, 1980.

16. Bieras, A. C.; Sajo, M. D. G. Foliar ontogeny of three species of Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae) from Cerrado. Rev. Bras. Bot. v. 27, n. 1, p. 71-77, 2004.

17. Garcia, K. G., Lavaut, J. A. G., Guevara, J. G., González, S. P. Género Erythroxylum: Análisis de la Información Científica. Acta Farm. Bonaerense, 24 (2): 284-90, 2005.

18. Bohm, B. A.; Ganders, F. R. & Plowman, T. Biosystematics and evolution of cultivated coca (Erythroxylaceae). Syst. Bot. p. 121-133, 1982.

19. Griffin, W.J. & Lin, G.D. Chemotaxonomy and geographical distribution of tropane alkaloids. Phytochemistry, 53: 627–628, 2000.

20. Barbosa, A. V. G. et al. Flora dos Estados de Goiás e Tocantins: Erythroxylaceae. Goiânia: Editora UFG, p. 23-73, 2001.

21. Rodrigues, V. E. G.; Carvalho, D. A. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domínio do cerrado do Alto Rio GrandeMinas Gerais. Ciências Agrotécnicas, Lavras, v.25, n.1, p. 102-123, jan./fev., 2001.

22. Colodel, E. M. et al. Intoxicação por Erythroxylum deciduum (Erythroxylaceae) em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 24, n. 3, p. 165-168, 2004.

23. Mosmann, T. Rapid colorimetric assay for cellular growth and survival: application to proliferation and cytotoxicity assays. J Immunol Methods. v. 65, n. 1-2, p. 55-63, 1983.
Publicado
2015-01-02
Como Citar
Pereira, A. G., Menezes, A. C. S., Santos, M. L. dos, Vieira, T. S., Santos, R. G., & Lacerda, E. P. S. (2015). Avaliação da Atividade Citotóxica dos Extratos das Folhas de Erythroxylum Campestre (Erythroxylaceae) Frente às Células Sarcoma 180. Revista Processos Químicos, 9(17), 41-48. https://doi.org/10.19142/rpq.v9i17.236