Aspectos Gerais de Cultivo, Métodos de Secagem e Características da Cianobacteria Spirulina Platensis

  • Ulliana M. Sampaio Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
  • Karolline F. Siqueira Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas. Escola SENAI Vila Canaã
  • Christiane A. Starling Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas. Escola SENAI Vila Canaã
  • Flávia I. R. O. Araújo Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas. Escola SENAI Vila Canaã
Palavras-chave: Microalga. Cultivo. Processamento.

Resumo

O aumento da população mundial estimula diversas pesquisas na busca de fontes alternativas de alimentos, como as microalgas, devido ao seu potencial nutricional e diversificação de uso. A microalga mais estudada para fins alimentícios é a Spirulina platensis. O cultivo e comercialização da biomassa de Spirulina em alimentos são realizados em países como Estados Unidos, França, Índia, África e Tailândia. No Brasil, sua comercialização ocorre principalmente em cápsulas, comprimidos ou em pó. Realizou-se esta revisão bibliográfica, por meio de coleta de dados em Periódicos sobre a microalga Spirulina platensis, como o seu cultivo, processamento, utilização e aplicação no setor alimentício.

Referências

1. Andersen, R. A. Algal culturing techniques. Elsevier Academic Press: China, 2005.

2. Andrade, M. R.; Costa, J. A. V. Ciência e Agrotecnologia, 2008, 32, 1551.

3. Babadzhanov, A. S. et al. Chemistry of Natural Compounds, 2004, 40, 276.

4. Belay, A.; Yoshimichi, O. Journal of Appl. Phycology, 1993, 5, 235.

5. Belkin, S.; Boussiba, S. Plant Cell Physiol., 1991, 32, 953.

6. Bertoldi, F. C.; Sant’anna, E.; Oliveira, J. L. B. Boletim do CEPPA, 2008, 26, 9.

7. Borja, F. Spirulina. Jornal Tamanduá. Patos, jan. 2007. Disponível em: . Acesso em: 05/04/2014.

8. Borowitzka, M. A.; Hallegraeff, G. M. Algae of Australia: introduction; McCarthy, P. M.; Orchard, A. E., eds.; Australian Biological Resources Study: Canberra, 2007, cap. 29.

9. Brennan, L.; P. Owend, E. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 2010, 14, 557.

10. Colla, L. M. et al. Bioresource Technology, 2007, 98, 1489.

11. Cozza, K. L.; COSTA, J. A. V. Vetor, Revista de Ciências Exatas e Engenharias, 2000, 10, 69.

12. Demirbas, A. Energy Convers. Manage., 2010, 51, 2738.

13. Derner, R. B. et al. Ciência Rural, 2006, 36, 1959.

14. Endo, H. et al. Agricul. Biol. Chem., 1974, 38, 9.

15. Eriksen, N. Biotechnology Letters, 2008, 30, 1525.

16. Estrada, J. E.; Bescos, P.; Villar Del Fresno, A. M. Il Farmaco, 2001, 56, 497.

17. Fellows, P. J. Tecnologia de processamento dos alimentos. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006, 602 p.

18. Franco, et al. Quim. Nova, 2013, 36, 437.

19. García, M. C. et al. J. Appl. Phycol., 2000, 12, 239.

20. Gava, A. J. Princípios e tecnologia de alimentos. 2 ed. São Paulo: Nobel, 1998, 284 p.

21. Grobbelaar, J. J. Appl. Phycol., 2009, 21, 523.

22. Gualtieri, P.; Barsanti, L. Algae: anatomy, biochemistry, and biotechnology. CRC Press, Taylor e Francis Group. 301 p., 2006.

23. Henrikson, R. Microalga Spirulina superalimento del futuro. 1a Edição. Barcelona: Ediciones Urano, 1994, 222 p.

24. Hoff, F. H.; Snell, T. W. Plankton Culture Manual. 5 ed. Florida: Aqua Farms, 1999, 226 p.

25. Holanda, L. R. de et al. O cultivo de microalgas para a geração de eletricidade. In: VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão. 2011.

26. Huang, G. et al. Appl. Energy, 2010, 87, 38.

27. Jiang, L. et al. Appl. Energy, 2011, 88, 3336.

28. Knuckey, R. M. et al. Aquacult. Eng., 2006, 35, 300.

29. Lannes, C. S. da S.; Medeiros, M. L. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 2003, 39, 115.

30. LI, Y. et al. Appl. Energy., 2011, 88, 3313.

31. Liang, Y.; Sarkany, N.; CUI, Y. Biotechnol. Lett., 2009, 31, 1043.

32. Linoya, K.; Gotoh, K.; Higashitani, K. Powder technology handbook. New York: Wiley, 1991. 794 p.

33. Lourenço, S. O. Cultivo de microalgas marinhas: princípios e aplicações. São Carlos: RiMa, 2006. 606p.

34. Masters, K. Spray drying handbook. 4.ed. London: Godwin, 1985. 696 p.

35. Mata, T. M.; Martins, A. A.; Caetano, N. S. Renewable and Sustainable Energy Reviews., 2010, 14, 217.

36. Mccabe, W. L.; SMITH, J. C. Unit operations of chemical engineering . New York: McGraw-Hill, 1956. 945 p.

37. Miao, X.; WU, Q. Bioresour Technol., 2006, 97, 841.

38. Miranda, M. S. et al. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 1998, 31, 1075.

39. Moazami, N. et al. Biomass and Bioenergy, 2011, 35, 1935.

40. Moraes, I. de O. et al. Ciênc. Tecnol. Aliment., 2013, 33, 179.

41. Morist, A. et al. Process Biochemistry, 2011, 37, 535.

42. Muliterno, A. et al. Ciênc. agrotec., 2005, 29, 1132.

43. Ogawa, T.; AIBA, S. Biotechnol. Bioeng., 1981, 23, 1121.

44. Ogbonna, J. C.; Masui, H.; Tanaka, H. J. Appl. Phycol., 1997, 9, 359.

45. OH, H. M. et al. Biotechnol. Lett., 2001, 23, 1229.

46. Perez, K. J. et al. Alim Nutr., 2007, 18, 77.47. Poelman, E.; DE PAUW, N.; JEURISSEN, B. Resour. Conserv. Recy., 1997, 19, 1.

48. Pulz, O.; GrosS, W. Applied Microbiological Biotechnology, 2004, 65, 635.

49. Ragni, M. et al. J. Phycol., 2008, 44, 670.

50. Rego, A. Ingredientes: novas funcionalidades. In: Brasil Food Trends 2020. São Paulo, 2010. Cap. 5.2, p.99-107.

51. Richmond, A. Handbook of Microalgal Mass Culture: Biotechnology and Applied Phycology. Blackwell Science, 2004.

52. Rojas, E.; Ávila, M.; Parada, G. Latin American Journal of Lat. Am. J. Aquat. Res., 2012, 40, 763.

53. Rossignol, N. et al. Aquacult. Eng., 1999, 20, 191.

54. Shimamatsu, H. Hydrobiologia, 2004, 512, 39.

55. Silva, J. A. Tópicos da tecnologia dos alimentos. São Paulo: Varela, 2000. 232 p.

56. Toledo, J. C. et al. Gestão & Produção, 2008, 15, 117.

57. Van’t land, C. M. Industrial drying equipment: Selection and application. New York: Marcel Dekker, 1991. 362 p.

58. Von der weid, d.; dillon, j. C.; falquet, J. Malnutrition: a silent massacre. Geneve: Antenna Technology, 2000.

59. Vonshak, a; tomaselli, I. Arthrospira (Spirulina): Systematics and ecophysiology. In: The Ecology of Cyanobacteria. Kluwer Academic Publishers. Dordrecht, Holanda, p. 505 – 522, 2000.

60. Wellinger, A. Algal biomass does it save world? Shot reflections – IEA Bioenergy: An international collaboration in bioenergy, april, 2009.

61. Xu, H.; Miao, X.; Wu, Q.; j. Biotechnol., 2006, 126, 499.
Publicado
2016-07-01
Como Citar
Sampaio, U. M., Siqueira, K. F., Starling, C. A., & Araújo, F. I. R. O. (2016). Aspectos Gerais de Cultivo, Métodos de Secagem e Características da Cianobacteria Spirulina Platensis. Revista Processos Químicos, 10(20), 133-143. https://doi.org/10.19142/rpq.v10i20.358